Ontem, dia 3 de janeiro, minha esposa e eu saímos de Curitiba rumo à minha primeira viagem "pro estrangeiro". O roteiro inclui Montevideo, Punta del Leste e Colonia de Sacramento no Uruguai e, por último, Buenos Aires, na terra de nossos queridos hermanos.
Nos próximos dias, sempre que possível, estarei contando um pouco sobre o que tenho visto, sempre com fotos fresquinhas. Nao* é a minha especialidade, mas vou tentar também passar algumas dicas para quem pensa em se aventurar por essas bandas.
Aí vai um resumo do primeiro dia.
A viagem
Viemos pelos ares, voando de Pluna. Na verdade, meu desejo era vir de carro. Gosto de aproveitar o caminho, conhecer lugares que nao estao nas rotas turísticas oficiais. Mas como minha esposa está grávida, descartamos essa opçao por ser muito desgastante para ela.
O aviao da Pluna é bem pequeno. O interior é mais estreito do que o de um ônibus de viagem comum. Talvez seja exatamente por ser mais compacto que sentimos mais a viagem (me deu um pouco de tontura e minha esposa ficou bem enjoada).
Descemos no Aeroporto de Carrasco, em Montevideo. Um belo aeroporto, aliás. É bem pequeno se comparado aos aeroportos brasileiros, mas é novinho em folha. Infelizmente nao tirei fotos dele.
Do aeroporto para o hotel
Levando em conta que a nossa principal meta para essa viagem é aproveitar o máximo gastando o mínimo, procuramos o ponto de ônibus em vez de pegar um taxi (enquanto no taxi gastaríamos entre 250 e 500 pesos uruguaios, a passagem do ônibus custou 29 pesos).
Bem, nao tínhamos a menor ideia de qual onibus pegar, e outro detalhe é que nao falamos espanhol. De qualquer forma, fomos perguntando para cada motorista que chegava se ele ia para local em que estaria o nosso hotel, mas nenhum deles sabia qual linha deveríamos pegar... Acabamos recebendo a ajuda de outras pessoas que estavam no ponto.
Os ônibus daqui sao engraçados. Nao há um padrao de frota nem de pintura; cada conduçao é diferente da outra. Em geral, todos sao antigos, mas uns mais que os outros. Nao há roleta, e o motorista faz as vezes do cobrador, contando o dinheiro ao mesmo tempo em que dirige. O dinheiro fica bem exposto, o que, tenho certeza, nao daria muito certo no Brasil. Além disso, tivemos a sensaçao de que cada passageiro descia onde queria: era só avisar o motorista. Talvez estejamos mal acostumados com a organizaçao do transporte público de Curitiba.
Pois bem, após alguma dificuldade na comunicaçao, conseguimos fazer com que o motorista entendesse onde queríamos descer.
O hotel
Depois de descer do ônibus e nos localizarmos no mapa, andamos cerca de 4 quadras e chegamos ao nosso destino, o Hotel Palacio, na rua Bartolomé Mitre, Ciudad Vieja. Um hotel charmoso, com um pé direito enorme, instalado em um belíssimo prédio histórico de sete andares.
Tudo no hotel é muito bem conservado: desde os belos detalhes dourados do hall de entrada, ao antigo elevador, até ao banheiro do quarto, com uma banheira que deve ser tao antiga quanto o próprio edifício.
Reservamos o hotel com antecedência de mais ou menos um mês. Juntando as dicas de vários outros viajantes blogueiros, chegamos à conclusao de que este hotel possuía o melhor custo-benefício. Apesar de nao ter café da manha, ele está muito bem localizado e a estadia sai por 38 dólares/noite.
Como cheguamos ao hotel exautos e já um pouco tarde, só saímos para comer alguma coisa e voltamos, aproveitando para conhecer as imediaçoes (ainda sem a câmera).
Prometo postar fotos hotel nos próximos dias.
* Desculpem-me, mas o teclado daqui nao tem o til.