segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ane



Hoje vou dar uma pequena pausa em nossa viagem, mas é por um motivo célebre: vim postar algumas fotos de minha principal modelo, minha bela Ane, que hoje está de aniversário.

Passamos momentos incríveis juntos. Tantas situações impensáveis, tantos lugares que conhecemos. Mas o que é o mundo quando o melhor lugar para se estar é dentro de sua casa, na companhia de quem se quer bem?

O post de hoje tem um tom mais intimista, talvez até piegas. Mas é importante para mim vir aqui e fazer essa singela homenagem, dizendo a quem quiser ler: Ane, amo você!










sábado, 22 de janeiro de 2011

Punta Carretas e Punta Del Este

Antes das praias...

No nosso terceiro dia em Montevidéu, fiz questão de conhecer o Estádio Centenário, construído especialmente para a Copa do Mundo de 1930, na qual o Uruguai foi campeão. Dizia a minha esposa que todos os estádios são iguais: todos tem um monte de cadeirinhas com um campo gramado no meio. Eu estava esperando ver uma construção grandiosa (como muitas que vi no Uruguai), mas não é que a Ane tinha razão? Tamanha foi a minha decepção com o Centenário, que não vou postar foto alguma dele...


Punta Carretas

Do estádio pegamos um ônibus (baratinho, em torno de R$ 1,70) e fomos até Punta Carretas, uma praia dentro de Montevidéu.



O lugar é muito bonito; há um calçadão ótimo para caminhadas que acompanha toda a orla.









Fomos para lá imaginando em comer um peixinho na beira do mar (manias de brasileiro...). Porém, andamos quilômetros pelo calçadão e não avistamos nem sequer uma barraca para comprar água. Só depois descobrimos que os restaurantes ficavam nas ruas secundárias. E adivinhe: lá também tinha uma filial do La Passiva. Já que peixe era um artigo raro, resolvemos experimentar o hambúrguer local, que dá um banho nos hambúrgueres brazucas.

Para completar nossa tarde, fomos presenteados com um belíssimo pôr-do-sol. No pier, cantamos e oramos a Deus.






Punta Del Este

Ao planejar a viagem, havíamos decidido passar dois dias em Punta Del Este, mas o preço exorbitante dos hotéis devido à alta temporada fez a gente mudar de ideia. Resultado: estendemos a estadia no nosso bom e velho hotel em Montevidéu e, no quarto dia, fizemos um bate-e-volta até a mais requintada e badalada praia do Uruguai, famosa também pelo luxo e pelos cassinos. A viagem de Montevidéu até lá é bem rápida (em torno de uma hora e meia), barata (30 reais ida e volta) e há ônibus durante todo o dia.

Se você fizer uma busca rápida no Google por "Punta Del Este", com certeza irá encontrar os dedões enterrados na areia da foto abaixo. Ao vivo, eles não são assim tão atraentes (pelo menos não para quem acabou de se maravilhar com os monumentos de Montevidéu), mas valiam uma foto.



O dia, quente e de muito sol, estava bem convidativo para um banho de mar, mas a água era tão gelada que chegamos a ficar desconfiados que um iceberg havia derretido ali por perto.



Depois de passar o dia por lá, quase decidimos largar tudo no Brasil e abrirmos uma barraquinha de comida em Punta. Seria uma grande oportunidade de negócio. Isso porque não se acha comida na praia. Sabe o que aqui no Brasil chamamos de farofeiros? Então, todas as família por lá, ao irem para a praia, levam consigo um grande isopor a tira-colo. Dali de dentro saem salgadinhos, maçãs, refrigerantes e até milho verde.




A viagem não termina aqui. Veja ainda nos próximos posts: Balneário Santa Ana, Colônia de Sacramento e Buenos Aires.

Mais fotos no meu flickr. Para acessar clique aqui.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Montevidéu



Uma cidade onde o velho não é descartado, é preservado e utilizado; onde o antigo continua atual. Essa é a charmosa Montevidéu.



Antigo Chevrolet estacionado na Plaza Zabala.



Acho bem engraçado um sol com olhos e boca estar na bandeira de um país. Está mais para infantil ou esotérico?


Uma pergunta nos fizemos várias vezes ao andar pela cidade é: "aqui não tem pichadores, vândalos?" É realmente impressionante como o patrimônio público é respeitado. As estátuas (riquíssimas em detalhes) estão todas em perfeito estado; são verdadeiras obras de arte espalhadas a céu aberto.


Monumento no centro da Plaza Zabala.



Anjinhos na Plaza Matriz.


Meses antes da viagem, em nossas pesquisas pela internet, encontramos outro blogueiro que havia feito quase o mesmo roteiro que faríamos. Foi dele a indicação do nosso hotel e do lugar para o desayuno (café da manhã), a La Passiva, uma rede que parece tão forte no Uruguai quanto o Habib's é por aqui.

Estávamos em uma região turística, em Ciudad Vieja. E onde tem turista, você sabe, tudo é caro. Mas no tradicional La Passiva é possível comer bem pagando um preço justo. Lembro do café e fico com água na boca; um capuccino caprichado, medialunas (uma espécie de croissant doce) deliciosas (como não há no Brasil) e suco de laranja sai por 6 reais. Só não se assuste com os garçons; eles devem estar lá desde o descobrimento da América, e não são lá muito simpáticos (mas são muito eficientes).


La Passiva: que saudade das medialunas de lá!



Ciudad Vieja

A Cidade Velha é onde nasceu Montevidéu. É uma pontinha de terra cercada em três lados pelo Rio da Prata. A única saída por terra era fechada por uma muralha.


Vista do terraço do hotel. Ao fundo, o Rio da Prata.


A localização do nosso hotel era excelente. Andando algumas quadras, podíamos visitar os principais pontos turísticos da cidade velha, como a Peatonal Sarandí, o Teatro Solis, a Catedral (construída em 1790) e muitos outros belos edifícios históricos.


Entrada do nosso hotel.



Teatro Solis.



Teatro Solis.



Topo da fachada frontal da Catedral.



Interior da Catedral. Ao vivo, é de tirar o fôlego.



Detalhes da fachada do Banco da República do Uruguai.


A Puerta de la Ciudadela, de 1741, é o último vestígio da antiga fortaleza; era a entrada da cidade. Na foto mais abaixo, ao fundo, você pode ver o Palácio Salvo, imenso e belíssimo. Em 1928, quando foi inaugurado, esse arranha-céu era o maior da América Latina. Só não consigo entender como permitiram colocar uma antena no topo da torre...

Passando pela Puerta de la Ciudadela, chegamos à Plaza Independencia, a principal praça da cidade. Ela fica exatamente entre a Cidade Velha e a Avenida 18 de Julho (essa é a data da indenpendência do Uruguai). No centro dela está o mausoléu do cultuado general Artigas, o herói da independência uruguaia.


Puerta de la Ciudadela. No centro, o mausoléu do general Artigas. Ao fundo, o Palácio Salvo.


Outro ponto obrigatório para qualquer turista é o Mercado do Porto, lugar cheio de restaurantes (caros, é claro). Acabamos indo ao supermercado e montando nosso próprio sanduíche de jamón com queijo e tomando "Paso de los Toros" sabor pomelo, uma fruta que, pelo o que entendi, é a irmã mais ácida da laranja (no Uruguai existe também a Fanta sabor pomelo). E, pra falar a verdade, não tínhamos muito interesse em conhecer o mais típico dos pratos uruguaios, a parrilla, uma espécide de churrascada com todos os tipos de carnes que você possa imaginar.


Interior do Mercado do Porto.



Área externa do Mercado do Porto.


Continuamos nossa caminhada nos arredores do Mercado do Porto; nosso objetivo era encontrar um bom local para fotografar o pôr-do-sol (estava doido pra ver o sol se pôr no mar, coisa que é difícil aqui no Brasil). Nossa busca foi interrompinda por um policial, que educadamente nos avisou que ali não era o melhor lugar para um gringo com uma câmera pendurada no pescoço passear.


Arredores do Mercado do Porto.



Arredores do Mercado do Porto.



Arredores do Mercado do Porto.

Já voltamos de viagem, mas aqui no blog ela só começou. Continue acompanhando!

Mais fotos no meu flickr.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Férias – 1º dia - De Curitiba a Montevidéu




Ontem, dia 3 de janeiro, minha esposa e eu saímos de Curitiba rumo à minha primeira viagem "pro estrangeiro". O roteiro inclui Montevideo, Punta del Leste e Colonia de Sacramento no Uruguai e, por último, Buenos Aires, na terra de nossos queridos hermanos.

Nos próximos dias, sempre que possível, estarei contando um pouco sobre o que tenho visto, sempre com fotos fresquinhas. Nao* é a minha especialidade, mas vou tentar também passar algumas dicas para quem pensa em se aventurar por essas bandas.

Aí vai um resumo do primeiro dia.


A viagem

Viemos pelos ares, voando de Pluna. Na verdade, meu desejo era vir de carro. Gosto de aproveitar o caminho, conhecer lugares que nao estao nas rotas turísticas oficiais. Mas como minha esposa está grávida, descartamos essa opçao por ser muito desgastante para ela.

O aviao da Pluna é bem pequeno. O interior é mais estreito do que o de um ônibus de viagem comum. Talvez seja exatamente por ser mais compacto que sentimos mais a viagem (me deu um pouco de tontura e minha esposa ficou bem enjoada).

Descemos no Aeroporto de Carrasco, em Montevideo. Um belo aeroporto, aliás. É bem pequeno se comparado aos aeroportos brasileiros, mas é novinho em folha. Infelizmente nao tirei fotos dele.


Do aeroporto para o hotel

Levando em conta que a nossa principal meta para essa viagem é aproveitar o máximo gastando o mínimo, procuramos o ponto de ônibus em vez de pegar um taxi (enquanto no taxi gastaríamos entre 250 e 500 pesos uruguaios, a passagem do ônibus custou 29 pesos).

Bem, nao tínhamos a menor ideia de qual onibus pegar, e outro detalhe é que nao falamos espanhol. De qualquer forma, fomos perguntando para cada motorista que chegava se ele ia para local em que estaria o nosso hotel, mas nenhum deles sabia qual linha deveríamos pegar... Acabamos recebendo a ajuda de outras pessoas que estavam no ponto.

Os ônibus daqui sao engraçados. Nao há um padrao de frota nem de pintura; cada conduçao é diferente da outra. Em geral, todos sao antigos, mas uns mais que os outros. Nao há roleta, e o motorista faz as vezes do cobrador, contando o dinheiro ao mesmo tempo em que dirige. O dinheiro fica bem exposto, o que, tenho certeza, nao daria muito certo no Brasil. Além disso, tivemos a sensaçao de que cada passageiro descia onde queria: era só avisar o motorista. Talvez estejamos mal acostumados com a organizaçao do transporte público de Curitiba.

Pois bem, após alguma dificuldade na comunicaçao, conseguimos fazer com que o motorista entendesse onde queríamos descer.


O hotel

Depois de descer do ônibus e nos localizarmos no mapa, andamos cerca de 4 quadras e chegamos ao nosso destino, o Hotel Palacio, na rua Bartolomé Mitre, Ciudad Vieja. Um hotel charmoso, com um pé direito enorme, instalado em um belíssimo prédio histórico de sete andares.

Tudo no hotel é muito bem conservado: desde os belos detalhes dourados do hall de entrada, ao antigo elevador, até ao banheiro do quarto, com uma banheira que deve ser tao antiga quanto o próprio edifício.

Reservamos o hotel com antecedência de mais ou menos um mês. Juntando as dicas de vários outros viajantes blogueiros, chegamos à conclusao de que este hotel possuía o melhor custo-benefício. Apesar de nao ter café da manha, ele está muito bem localizado e a estadia sai por 38 dólares/noite.

Como cheguamos ao hotel exautos e já um pouco tarde, só saímos para comer alguma coisa e voltamos, aproveitando para conhecer as imediaçoes (ainda sem a câmera).

Prometo postar fotos hotel nos próximos dias.


* Desculpem-me, mas o teclado daqui nao tem o til.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Embarque

Teatro, dança, música. Mais de 100 pessoas envolvidas, entre atores, dançarinos, crianças e equipe técnica. 4 apresentações, todas com casa cheia. Essa é Embarque, um projeto muito bacana, o qual tive o prazer de acompanhar. Uma peça de Natal muito diferente do que estamos acostumados a ver.

Embarque é uma produção da Igreja Metodista do Bacacheri. Com direção de Annelí Vestengard, que orientou e conduziu cada detalhe em todos os meses de ensaio, a peça foi a público pela primeira vez no dia 18 de dezembro de 2010, sendo reapresentada em mais três ocasiões. O propósito foi levar a mensagem de Jesus como algo que pode efetivamente transformar a vida de pessoas nos nossos dias.

As fotografias abaixo são referentes a três ocasiões:
- um ensaio realizado no dia 26 de novembro
- o ensaio geral do dia 10 de dezembro
- a primeira apresentação da peça, no dia 18 de dezembro

Aqui no blog está apenas uma amostra. Confira mais fotos no meu flickr.


Ensaio - 26/11/2010






Ensaio das meninas da dança



Ensaio geral - 10/12/2010


Oração antes do ensaio









Estréia - 18/12/2010













Depois da peça, a comemoração